Poemas

A chuva cai
A cada gota meu pensamento se dilui
Não tem energia
Minha mente retorna
Buscando aonde está o melhor
Presente, passado ou futuro
Me questiono, entro em curto
Me torno mais humano
Busco a dor, a duvida, a amargura
E logo tudo se vai
A energia volta
E me torno a mesma coisa
Monótonamente a mesma coisa
Mesma coisa
Mesma coisa
Mesma coisa
Mesma coisa...

Monótono Senhor "A"-20/11/11


Em meio aos gritos, gemidos, todo o barulho
É difícil ouvir o som da própria alma
É difícil pensar na vida, difícil vencer desafios
O pensamento se perde a cada palma
Difícil é se encontrar no sorriso
Que as vezes se disfarça de felicidade
e na verdade é o principio do abismo
repleto de veracidade e calma
A calma, muitas vezes o premio, objetivo quase inalcansável
cansa quem à persegue de um jeito estafante
A qual cada pessoa sente no tórax
a pressão diante o ódio de ser enganado
O ódio, desgasta toda e qualquer coisa
desgasta aquilo que se ama, se gosta
usa como base a vida e se encosta
encosta-se no sentimento e recria o segmento
de uma vida repleta de vingança
Vingança, já se dizia, é um prato que se come frio
essa mesma que causa matança e horror
Se torna quase impossível de parar
É muitas vezes criada pelo amor
Amor... Háá... o amor
Aquele que embaraça, que causa confusão
que mexe com o ódio a calma e a compaixão
O amor que cria e recria
um sentimento de agonia
E usa como assinatura o tudo
O grito, o gemido e o barulho.

Senhor "A"- 03/11/2011